Fluck, o que te dizer, quando mesmo sem saber falar tu nos fazias sentir as pessoas mais amadas do mundo? Eu nunca senti uma dor tão grande quanto a dor que eu senti ao te ver mesmo cansado, fraco, tentar fazer um último esforço pra não partir, pra ficar aqui. Mas eu também nunca senti alegrias tão simples e ao mesmo tempo tão imensas como as que me fazias sentir, como quando eu saía de casa por dez minutos, voltava e tu fazias a maior festa do mundo ou quando me acordavas pedindo carinho, ou o jeito que sempre estavas presente me fazendo companhia. Que saudade meu preto, que saudade de passear contigo, que saudade de ouvir o teu latido, de te ver quietinho no teu canto ou pedindo pra entrar e sair do quarto toda hora. Como eu posso sentir saudade até do teu xixi pela casa? Que saudade Fluckinho, que vazia essa casa sem ti. Que agonia por não saber se fiz o meu melhor cuidando de ti, se eu te amei o tanto quanto merecias, provavelmente não. Acho que o amor que mereces nenhum ser humano é capaz de dar. Eu só posso agradecer por ter tido a oportunidade de te conhecer, por ter sido amado e cuidado por ti nesses dezesseis anos. Queria que tu soubesses o quanto fazes falta por aqui, o quanto nos fizeste feliz meu preto e que vais pra sempre fazer parte de cada um de nós.
Te amamos demais, tua eterna família.